E por falar em suicídio II
Muita gente não gosta de estatística, mas eu adoro. Existe coisa mais eficiente para desmentir o senso comum? Veja o caso cubano, que tem índices de suicídio superiores aos suecos. A nossa esquerda adora vender a idéia de que Cuba é um país alegre, apesar de todas as dificuldades impostas pelo infame bloqueio americano. Os números mostram que não é bem assim. O cubano é o verdadeiro sueco da anedota, sempre pronto a se suicidar. As estatísticas deixam claro: não há cidade mais escandinava na América Latina do que Havana. O jeito alegre e comunicativo do cubano nada mais é do que uma máscara, que esconde na verdade um povo mais angustiado que protagonista de filme do Bergman
4 Comments:
É por isso que o mundo inteiro espera que Cuba lance um plano de combate ao suicídio. Eu também quero ver Cuba lançar.
Sbub
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Anônimo, at 2:08 PM
Faldno seriamente, a melhor coisa que já li sobre suicídio foi o clássico estudo de Durkheim sobre o tema. Tanto em estatísticas, quanto em explicações. Genial.
Sbub
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Anônimo, at 2:10 PM
Eu teria lá os meus cuidados com dados fornecidos por estatísticas senhor Matamoros, ainda mais quando se trata de um assunto tao delicado quanto o suicidio.
Relacionar diretamente o números de individuos que nao querem mais viver, por uma razao qualquer, com a situacao sócio-economica e cultural de um pais, me parece um reducionismo sem meias palavras.
Isso nao faz muito sentido...
Quanto ao livro do Durkheim, se trata realmente de um clássico do "genero". Apesar de ser uma cria do positivismo e nao poder alcancar outras faces do fenomeno que nao sejam aquelas relacionadas ao social.
O "mito de Sísifo", de Camus me parece ser uma leitura mais agradável, mesmo que menos estruturada a tratar do tema. Um livro pra aqueles que como eu, ainda acreditam um "pouquinho"
na liberdade dos que voltam a subir a montanha rolando pedras..
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Edo, at 11:01 AM
E o que dizer da Suíça, com todo aquele comunismo alpino que tem taxas maiores que Cuba!
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Ratapulgo, at 5:53 AM
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