sexta-feira, setembro 30, 2005

Aldo Rebelo, o amigo do saci VII

Para isso o Aldo Rebelo serviu, você está certo. Nós mergulhamos num dos mitos arquetípicos do Brasil profundo, e descobrimos que o fazendeiro da lenda do negrinho do pastoreio não teve oportunidade de contar o seu lado da história. Quase fui às lágrimas ao pensar no "peso da responsabilidade de gerir um negócio rural em local ermo naqueles tempos remotos", como você tão bem descreveu



Aldo Rebelo, o amigo do saci V

Um amigo meu de algum modo fez essa releitura. Dizia ele sobre a história do negrinho do pastoreio: o castigo talvez tenha sido muito rigoroso, mas o deslize do negrinho não poderia ter passado em branco. É um ponto de vista



Aldo Rebelo, o amigo do saci III

A questão é que brasileiro avacalha tudo, e isso me incomoda. Na eleição do Aldo Rebelo, três deputados do PC do B foram flagrados no meio do plenário rezando pela vitória do Aldo. Como é que pode comunista rezar? E o materialismo histórico? Tio Enver Hoxha não ia gostar nada disso. Além disso, lembre-se de que o comunista Aldo Rebelo foi apoiado pelo Partido Liberal. A avacalhação abunda. E os projetos ridículos do Aldo não param na proibição aos estrangeirismos e no dia do saci pererê. Ele também já propôs a obrigatoriedade da adição de farinha de mandioca refinada à farinha de trigo. E um cara como esse foi ministro e depois é eleito presidente da Câmara. Quanto às lendas brasileiras, me esqueci de mencionar a mais chata e deprimente de todas: a do negrinho do pastoreio. O bumba meu boi tem uma dimensão shakespeareana perto dessa história. Serve apenas para deixar a molecada triste ao tomar conhecimento da lenda. E me ocorreu uma coisa: quem sabe o Aldo Rebelo, além de ajudar os deputados mensaleiros a se safar da cassação, também não cria o dia do negrinho?



quinta-feira, setembro 29, 2005

Aldo Rebelo, o amigo do saci

Como Aldo Rebelo vai comandar a Câmara dos Deputados depois do desastre Severino, está sendo tratado com mais respeito do que merece. Aldo é autor de vários projetos de lei nacionalistas. O mais conhecido é o que proíbe o uso de estrangeirismos, para tentar proteger a língua portuguesa da influência maléfica do inglês. Mas calma, ele pode ir mais longe do que isso. Aldo também criou o dia nacional do saci pererê, para ser comemorado em 31 de outubro - o dia do Halloween. Aliás, se o outro projeto estivesse em vigor, é possível que eu fosse proibido de escrever halloween. O termo blog também seria vetado. Imagino o deputado coberto de piche, numa perna só, com uma carapuça vermelha e cachimbo de barro, defendendo a importância das figuras do folclore brasileiro. Câmara Cascudo que me perdoe, mas eu sempre achei as lendas brasileiras chatíssimas. Saci pererê, boitatá, curupira, mula sem cabeça, todas essas figuras sempre me causaram o mais profundo tédio. O pior de todos, porém, é o bumba meu boi. Eu me lembro da decepção que tive ao ver uma apresentação na escola, com nove anos. É só isso?, fiquei me perguntando. Conheço alguns amigos que viram e adoraram a festa de Parintins, falando maravilhas do Caprichoso e do Garantido. Eu só vou para lá se puder torcer contra os dois. Mas voltando ao Aldo Rebelo (deputado do PC do B, partido que considerava a Albânia, um país miserável, o farol da humanidade). Samuel Johnson dizia que o patriotismo é o último refúgio dos canalhas. Eu não iria tão longe. Aldo mostra que o patriotismo é na verdade o último refúgio dos babacas



quarta-feira, setembro 28, 2005

Delícias do modelo chinês II

É engraçado como a China virou a queridinha de muita gente. É um estado totalitário, mas e daí? O país cresce 9% ao ano, veja que bonito. Prisões por motivação política, julgamentos sumários e o desrespeito à liberdade de expressão são apenas detalhes, assim como a inexistência de eleições. Para os fãs do modelo chinês, a besta fera não democrática do mundo são os EUA - uma sociedade que elegeu um presidente despreparado, arrogante e que se acha predestinado a salvar o planeta. Acho que tudo isso é mais ou menos verdade, mas há um detalhe: ele foi eleito, e a cada quatro anos os americanos podem decidir quem vai governar o país. Outro ponto irrelevante: a imprensa americana pode falar o que quer do presidente. O mesmo não se aplica aos jornalistas chineses, que não parecem ter muita liberdade para criticar o companheiro Hu Jintao. Mas eu estou me apegando a detalhes



segunda-feira, setembro 19, 2005

O silêncio da Marilena

Depois de vários meses (ou foram anos?) de silêncio, Marilena Chauí voltou à cena política. Nas últimas semanas, falou duas vezes em público, deixando claro como o silêncio dos intelectuais brasileiros pode ser rico e instigante. A nossa maior filósofa disse que o governo Lula caiu na "armadilha tucana" de fazer um governo de transição, e não de transformação. Ou seja, a culpa é do PSDB, e não do analfabeto eleito com 53 milhões de votos e de seu partido. Esses tucanos são realmente malvados. Mas essa frase ficou bem aquém do brilhantismo da outra, dita na semana passada num encontro de intelectuais petistas - um oxímoro, não? Entre perplexa e indignada, disse Marilena: "O que nós fizemos para sermos tão odiados? Nunca vi um ódio igual a esse. E sei hoje por que, é porque nós fomos o principal construtor da democracia nesse país. E não seremos perdoados por isso nunca." Essa é a minha preferida. Eu tenho até dificuldade em escolher um ponto para ridicularizar: o que é pior, ela dizer que nunca viu "um ódio igual a esse" ou que o PT foi o principal construtor da democracia no país? Se bem que não é necessário escolher uma ou outra: as duas merecem destaque, pela arrogância e pelo messianismo.
Eu sempre achei curiosa a posição dos intelectuais petistas. Como é que boa parte da elite intelectual do país tem como líder e mentor um sujeito que se orgulha de não ter estudado? Não é uma contradição que uma filósofa deveria ter notado há tempos? Aliás, que papo é esse de filósofa? Quer dizer que, se o Bertrand Russell estivesse vivo e fosse atualizar A história do filosofia ocidental, teria um capítulo sobre o pensamento de Marilena Chauí? Como diria o líder petista supremo, menas, menas. Professora de filosofia e filósofa são coisas diferentes, ou deveriam ser. Para finalizar, um recado wittgensteiniano para Marilena: "Sobre aquilo de que não se deve falar, deve-se calar".



quarta-feira, setembro 14, 2005

Big easy and us IV

O fato de o Emir Sader ser considerado intelectual mostra a indigência do país. Eu procurei artigos desse importante pensador, e percebi que se trata de um humorista - mas involuntário. Com muita dificuldade, selecionei apenas um trecho de um artigo intitulado "Um dia sem os economistas". "Tentemos viver um dia sem os economistas. (...) Tentemos substituí-los por gente como a gente, que priorize os objetivos sociais – nível de emprego, de salários, universalização e qualidade das políticas de saúde, educação, cultura –, em detrimento dos objetivos financeiros. Que diminua drasticamente ou desapareça com os superávits fiscais, que diminua drasticamente as taxas de juros, que eleve o salário mínimo a R$ 400, que só conceda créditos governamentais em troca de garantia de empregos e com carteira de trabalho assinada, de aumentos salariais. Gente que privilegie a saúde, a educação, a cultura, em detrimento das taxas de juros e das bolsas de valores. (...) Um dia sem os economistas se revelará perfeitamente factível e saudável. Veremos que podemos ser autônomos, independentes, felizes, sem os economistas. Comecemos agora, pelo Ministério da Fazenda e a Presidência do Banco Central, sem os economistas." O sujeito acha seriamente que é possível fazer tudo isso e, dessa maneira, levar o país a viver uma fase de crescimento, prosperidade e desenvolvimento nunca vista debaixo do sol. E ele parece pensar que os economistas ortodoxos de fato privilegiam os juros e as bolsas em detrimento de educação, saúde e cultura. Às vezes eu me pego torcendo - mas por apenas alguns momentos, fique tranqüilo - que os sonhos delirantes de intelectuais como o Emir Sader se tornem realidade. Em 72 horas - ou 48? ou 24? - eles conseguiriam quebrar o país. A culpa, naturalmente, seria da burguesia - sim, em outros artigos ele gosta de culpar a burguesia. Se você for masoquista e quiser ler o artigo completo do Emir Sader, clique aqui



terça-feira, setembro 13, 2005

Big easy and us II

Entre os esquerdinhas que eu conheço, o furacão provocou um sentimento não disfarçado de triunfo em relação aos EUA. "Ah, está vendo, eles não são tão ricos como parecem." "O modelo deles não está dando certo, você viu como tem miserável por lá?" Confundir miséria com pobreza é burrice, falta de informação ou as duas coisas. Além dessa análise percuciente sobre a socidade americana, os intelectuais com quem convivo também escolheram o grande responsável pela catástrofe: do posto privilegiado em que se encontram, decidiram que a culpa é toda do Bush. Não faltam motivos para criticar o Bush, da política econômica à invasão do Iraque, mas é ridículo atribuir a ele toda a responsabilidade, embora o governo federal pudesse ter agido de forma mais eficiente. O furacão, me parece, é um desastre natural um pouco mais grave que as chuvas que alagam as cidades brasileiras no verão. Além disso, a governadora do Estado e o prefeito - os dois democratas - também têm alguma culpa, não? Mas, em mesa de bar, o palco de tantas revoluções, esse tipo de ponderação não faz sucesso



quinta-feira, setembro 08, 2005

Previsões IV

Muitos intelectuais não resistem ao flerte do abismo. É um impulso irresistível. Um problema é que grandes colapsos são raros. O Brasil, por exemplo, tem insistido em crescer a taxas medíocres nos últimos anos, sem, no entanto, passar por recessões brutais. É um problema crescer a uma média pouco superior a 2% ao ano, claro, mas parece melhor do que o PIB cair 20% em quatro anos, como ocorreu com a Argentina. Com isso, aumenta o ressentimento e a raiva de quem previu o caos. Em alguns casos, o catastrofista dobra a aposta. Sua irritação fica ainda maior quando surgem números que contrariam suas teses. Um crescimento um pouco maior aqui, um aumento do número de matrículas ali, nada disso pode ser comemorado. A impressão é que o sujeito fica irritado com o avanço; o país tinha que caminhar para o buraco, e não melhorar. Veja o caso do grande economista Márcio Pochmann, da Unicamp. Ao avaliar a posição do Brasil no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, em que o país aparece em 63.º lugar, ele faz ponderações supostamente inteligentes, em entrevista à Agência Globo. Ele diz que o IDH se mostra, cada vez mais, insuficiente e inadequado para medir o desenvolvimento humano de um país. O indicador não mede, por exemplo, a violência e o desemprego. Segundo Pochmann, um índice de exclusão social "feito pela Unicamp em 2002 mostra o Brasil na 109.ª posição entre 175 países observados". Como o IDH indica que o país melhorou um pouco em plena vigência de políticas neoliberais, ele não teve dúvidas. Sacou do coldre um indicador "feito pela Unicamp" para evidenciar que tudo continua péssimo



Previsões II

É da natureza do ser humano se regozijar com o acerto de previsões, por mais triviais que sejam. O prazer de acertar também é muito maior quando as previsões são catastróficas. Outro ponto importante: intelectuais que vaticinam o caos têm mais ibope, o que é um estímulo para que profecias pessimistas surjam com uma freqüência elevada. Veja o caso dos desequilíbrios da economia americana. Há quanto tempo caras como o Paul Krugman dizem que a situação é insustentável? Depois de algum tempo, o que era profecia se torna torcida. Imagine o prazer desses caras se realmente os EUA entrarem em colapso? O risco de uma recessão global fica em segundo plano numa hora dessas - o intelectual quer mais é que a realidade comprove suas idéias. Se a realidade insistir em contrariar as previsões, é só fazer como jornalistas brasileiros de esquerda: minimize qualquer avanço e lembre dos grandes problemas estruturais que continuam a existir. A economia cresceu 5% no ano passado? Grande coisa! Isso é pouco para um país que tem a segunda pior distribuição de renda do mundo. A partir daí, o caminho é simples e conhecido. É só repetir as profecias catastrofistas usuais. Pode não ser o mais honesto intelectualmente, mas aumenta o apelo com o público leitor, inclusive - e talvez principalmente - com o público feminino



terça-feira, setembro 06, 2005

Futebol e mulher V

As putas já estão na arquibancada. Quando mostraram a arquibancada pela primeira vez, um pouco antes do começo do jogo, apareceram algumas brasileiras com cara de puta. A vitória do Brasil é inexorável, pelo menos de acordo com o histórico recente. A não ser que haja espanholas com cara de puta torcendo pelo Sevilha, anulando a nossa vantagem comparativa



Futebol e mulher III

Quando vejo as brasileiras com cara de puta nos jogos da seleção no exterior, eu fico emocionado. Em primeiro lugar, porque a presença delas é, para mim, um sinal de vitória do Brasil. Segundo, porque penso na importância delas para as contas externas do país. Todo mundo sempre fala nos dekasseguis, que enviam uma grana boa todo o ano do Japão para o Brasil. Mas e essas trabalhadoras incansáveis, que se dedicam a divulgar o nome do país no exterior, mostrando do que a brasileira é capaz, nos cantos mais recônditos do planeta? A seleção jogou na Croácia no mês passado, e lá estavam elas. Eu não posso afirmar com certeza, mas acho que um levantamento do Banco Central (BC) mostraria que as brasileiras que se dedicam à profissão mais antiga do mundo enviam mais dinheiro para cá do que os dekasseguis



segunda-feira, setembro 05, 2005

Futebol e mulher

Eu tenho uma tese sobre futebol e mulher, que se confirma a cada jogo da seleção. O Brasil ganha sempre que eu vejo na arquibancada brasileiras com cara de puta, seja por aqui, seja no exterior. Na Copa das Confederações, na Alemanha, o quarteto mágico começou a jogar melhor a partir do momento em que apareceram brasileiras com cara de puta na arquibancada. Eu não sei explicar de que maneira isso influencia o desempenho da seleção, mas é algo que tem se mostrado infalível. Acho que o fato de o Brasil contar com craques ajuda, mas está longe de ser o motivo principal para a melhora recente da equipe canarinho



O brasileiro é burro? V

Ser chamado de neoliberal não é algo que me incomode. Não é um termo ofensivo. O problema é o tom em que isso é dito. Qualquer pessoa que não acha que 150% do orçamento deve ser destinado à saúde e à educação é neoliberal e direitista. Fico feliz em saber que no calçadão de Ipanema o neoliberalismo é tolerado e até mesmo incensado. Em São Paulo, tenho medo de usar minha camiseta em defesa do superávit primário de 7% do PIB mesmo quando ando no shopping Iguatemi. Quem sabe eu me mudo para o Rio e consigo ganhar a vida vendendo bottoms do FMI, com a cara da Anne Krueger?



O brasileiro é burro? III

O governo poderia tentar uma parceria com o setor privado para a distribuição de vibradores para velhinhas, não? Seria mais eficaz. O caso da menina de 103 anos é um exemplo gritante da burrice nas políticas sociais do país. Outro fato que mostra como o país age de maneira burra: o senso comum diz que o Brasil gasta pouco com saúde e educação. Mentira. O Brasil gasta mais de 5% do PIB com educação; a Coréia, 4,7% do PIB. O problema, obviamente, está na maneira como os recursos são gastos. Diga isso para boa parte dos seus amigos. Tenho certeza que muita gente vai te xingar de insensível, direitista, neoliberal. Para essas pessoas, o Brasil sempre gasta pouco, não interessa se os recursos destinados para uma determinada área aumentaram muito nos últimos anos ou se são elevados para um país com o nível de renda do Brasil. Mas eu estou tentando argumentar racionalmente. Uma característica de gente burra é raciocionar com as quatro patas



O brasileiro é burro?

O brasileiro é mais burro do que os outros povos? Eu sempre combati essa idéia, mas começo a ter dúvidas. No sábado, o Lula compareceu a uma cerimônia em que deu diplomas a adultos alfabetizados. Uma das alunas era uma menina de 103 anos. Não me parece a melhor maneira de melhorar a qualidade educacional de um povo. Não seria melhor investir em velhinhos de 0 a 14 anos?



sexta-feira, setembro 02, 2005

Crise, que crise? II

Um país que elege um analfabeto para a presidência está em crise e nunca sairá dela



Crise, que crise? IV

O analfabeto delegou o dia a dia do governo ao Dirceu, um arremedo de Beria sem nenhuma competência administrativa. E ele não é analfabeto, mas fala róba e poblema, o que o coloca na melhor das hipóteses como semiletrado



Crise, que crise? VI

Eu também sou contra o mensalão. Você sabe, sou patologicamente honesto. Mas vamos raciocinar em termos maquiavélicos. Mesmo assim, o dinheiro foi jogado fora, já que a reforma da Previdência aprovada é bastante incompleta. É mais um exemplo da incompetência petista: entraram de cabeça na corrupção, mas com resultados pífios. Não conseguiram nem corromper direito. Triste do país que não consegue nem mesmo ter corruptos competentes



Crise, que crise? VIII

Eu sempre tive nojo das velhas raposas corruptas. O que aumenta o grau de indignação na crise atual é que os petistas sempre se comportaram como virgens no puteiro. Eram os donos da ética e ninguém tinha mais autoridade moral do que eles. Eu temia que, chegando ao poder, fossem agir até mesmo como Robespierres tropicais. Meus temores eram infundados. Em vez disso, se entregaram gostosamente à corrupção, com uma afoiteza infantil e primitiva. Não acho, porém, que são mais corruptos do que os outros. São tão corruptos quanto os outros, mas são mais incompetentes. Você colocaria um cara como o Delúbio Soares para tomar conta do seu dinheiro? A resposta é óbvia



Crise, que crise? X

Acho melhor você não se tornar ladrão, ou pelo menos mudar seus critérios para a escolha de seus capangas. Se não, você terá um fracasso retumbante no mundo do crime. O Delúbio é claramente incompetente. Como o tesoureiro do partido é um cara que não sabe falar direito? O cara se reúne com grandes empresários e pede dinheiro falando daquele jeito? Tudo bem, isso dá status no PT, mas acho que a cota de analfabetos estava mais do que preenchida com o Lula



Olá

Torre de marfim, um blog provocativo, destinado desde já à indiferença e ao opróbrio



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