terça-feira, setembro 13, 2005

Big easy and us II

Entre os esquerdinhas que eu conheço, o furacão provocou um sentimento não disfarçado de triunfo em relação aos EUA. "Ah, está vendo, eles não são tão ricos como parecem." "O modelo deles não está dando certo, você viu como tem miserável por lá?" Confundir miséria com pobreza é burrice, falta de informação ou as duas coisas. Além dessa análise percuciente sobre a socidade americana, os intelectuais com quem convivo também escolheram o grande responsável pela catástrofe: do posto privilegiado em que se encontram, decidiram que a culpa é toda do Bush. Não faltam motivos para criticar o Bush, da política econômica à invasão do Iraque, mas é ridículo atribuir a ele toda a responsabilidade, embora o governo federal pudesse ter agido de forma mais eficiente. O furacão, me parece, é um desastre natural um pouco mais grave que as chuvas que alagam as cidades brasileiras no verão. Além disso, a governadora do Estado e o prefeito - os dois democratas - também têm alguma culpa, não? Mas, em mesa de bar, o palco de tantas revoluções, esse tipo de ponderação não faz sucesso



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* Marcos Matamoros
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