Caspa, eu? III
Uma análise cuidadosa mostra que a campanha de difamação da punheta teve seu primeiro golpe com a descoberta da cura da tuberculose. A ameaça sempre presente da doença deve ter atormentado muito o punheteiro do fim do século 19 e começo do século 20. Numa época em que o sujeito morria de tuberculose com 21 ou 22 anos, quantos adolescentes não devem ter ficado com a certeza de que fazer justiça com as próprias mãos causava o mal do século? Com a descoberta da cura, o moleque podia se masturbar mais tranqüilo. Ainda que a punheta levasse inevitavelmente à doença, ele se safaria da morte, tendo de conviver com riscos mais administráveis, como a ameaça do crescimento de peitos e o surgimento de pêlos na mão, até onde eu saiba fenômenos não comprovados, não?
1 Comments:
Caro Matamoros,
uma punhetinha indolente e despretensiosa num momento de ócio será sempre bem-vinda, mas não retiremos do mundo masturbatório todo seu mistério. Por mais que avance a liberação sexual, sempre haverá aquele grupo específico de moleques feios, tímidos e estudiosos, partidos cobiçados no futuro, mas sem expectativa de cheirar mulher de perto no próximo quinquênio. Sobre os ombros franzinos desse seboso grupo repousa a responsabilidade de aperfeiçoar as técnicas de punheta para as gerações vindouras. Mais que isso: diante do avanço, entre os homens, de males como a broxidão, o metrossexualismo, a síndrome de PBA e a frouxidão pura, os punheteiros dedicados de hoje terão de encontrar energias e habilidades para atender às crescentes demandas da mulher do século 21. Jovem, no ano em que você completa 12 anos, diga não à punheta banal, atlética, de resultados. Pense grande.
By Anônimo, at 10:55 PM
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